As crianças

As crianças
"As crianças" Maria Keil

domingo, 16 de novembro de 2014

Dia de S. Martinho

Este ano o "verão de S. Martinho" esteve um pouco incerto, por isso combinámos comemorar este dia na sala CAF, não fosse a chuva aparecer.
As castanhas foram assadas nos nossos vizinhos (Lar Nossa Senhora da Saúde) e estavam bem quentinhas. Havia pão com manteiga e com a marmelada que fizemos. Também havia sumos, gomas e pipocas porque era dia de festa. 
Convidámos os nossos familiares para se juntarem a nós neste convívio de S. Martinho.
Preparámos duas canções para eles e depois pedimos-lhes para cantarem connosco.




Se quiser ver mais e ouvir as canções, carregue aqui:
Canções das castanhas

Jardim de Infância da Afeiteira

3 comentários:

  1. Um Passarinho que comeu das Sementes18 de novembro de 2014 às 12:28

    Oh, estou encantada com este magusto. Vocês cantam tão mas tão bem que até me está a apetecer ir para a vossa escola viver. E eu não conhecia a canção das castanhas. Acham que se eu levantar as asinhas a fazer os gestos das castanhas, fico parecida com as mães, os pais e os avós? É pá, gostei tanto do vosso magusto!

    E a mãe Cláudia (é, é, viva! Ouvi a professora a dizer o nome dela:)) toca lindamente o acordeon.

    Parabéns a todos. ARRASARAM!

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  2. Um Passarinho que comeu das Sementes6 de janeiro de 2015 às 13:59

    BOM ANO PARA TODA A GENTE!!!

    Deixo aqui para os meninos todos de todos os jardins de infância um poema que achei e penso que podem gostar:))

    AS FADAS

    As fadas... eu creio n'ellas!
    Umas são moças e bellas,
    Outras, velhas de pasmar...
    Umas vivem nos rochedos,
    Outras, pelos arvoredos,
    Outras, á beira do mar...
    Algumas em fonte fria
    Escondem-se, emquanto é dia,
    Sáem só ao escurecer...
    Outras, debaixo da terra,
    Nas grutas verdes da serra,
    É que se vão esconder...

    O vestir... são taes riquezas,
    Que rainhas, nem princezas
    Nenhuma assim se vestiu!
    Porque as riquezas das fadas
    São sabidas, celebradas
    Por toda a gente que as viu...

    Quando a noite é clara e amena
    E a lua vae mais serena,
    Qualquer as póde espreitar,
    Fazendo roda, occupadas
    Em dobar suas meadas
    De ouro e de prata, ao luar.

    O luar é os seus amores!
    Sentadinhas entre as flores
    Horas se ficam sem fim,
    Cantando suas cantigas,
    Fiando suas estrigas,
    Em roca de oiro e marfim.

    Eu sei os nomes d'algumas:
    Viviana ama as espumas
    Das ondas nos areaes,
    Vive junto ao mar, sósinha,
    Mas costuma ser madrinha
    Nos baptisados reaes.

    Morgana é muito enganosa;
    Ás vezes, moça e formosa,
    E outras, velha, a rir, a rir...
    Ora festiva, ora grave,
    E vôa como uma ave,
    Se a gente lhe quer bulir.

    Que direi de Melusina?
    De Titania, a pequenina,
    Que dorme sobre um jasmim?
    De cem outras, cuja gloria
    Enche as paginas da historia
    Dos reinos de el-rei Merlin?

    Umas tem mando nos áres;
    Outras, na terra, nos mares;
    E todas trazem na mão
    Aquella vara famosa,
    A vara maravilhosa,
    A varinha do condão.

    O que ellas querem, n'um pronto,
    Fez-se alli! parece um conto...
    Mesmo de fadas... eu sei!
    São condões que dão á gente,
    Ou dinheiro reluzente
    Ou joias, que nem um rei!

    A mais pobre creancinha
    Se quiz ser sua madrinha,
    Uma fada... ai, que feliz!
    São palacios, n'um momento...
    Belleza, que é um portento...
    Riqueza, que nem se diz...

    Ou então, prendas, talento,
    Sciencia, discernimento,
    Graças, chiste, discrição...
    Vê-se o pobre innocentinho
    Feito um sabio, um adivinho,
    Que aos mais sabios vae á mão!

    Mas, com tudo isto, as fadas
    São muito desconfiadas;
    Quem as vê não hade rir.
    Querem ellas que as respeitem,
    E não gostam que as espreitem,
    Nem se lhes hade mentir.

    Quem as offende... Cautela!
    A mais risonha, a mais bella,
    Torna-se logo tão má,
    Tão cruel, tão vingativa!
    É inimiga aggressiva,
    É serpente que alli está!

    E têm vinganças terriveis!
    Semeiam cousas horriveis,
    Que nascem logo no chão...
    Linguas de fogo que estalam!
    Sapos com azas, que falam!
    Um anão preto! um dragão!

    Ou deitam sortes na gente...
    O nariz faz-se serpente,
    A dar pulos, a crescer...
    É-se morcego ou veado...
    E anda-se assim encantado,
    Emquanto a fada quizer!

    Por isso quem por estradas
    Fôr, de noite, e vir as fadas
    Nos altos mirando o céo,
    Deve com geito falar-lhes
    Muito cortez e tirar-lhes
    Até ao chão o chapéo.

    Porque a fortuna da gente
    Está ás vezes sómente
    N'uma palavra que diz;
    Por uma palavra, engraça
    Uma fada com quem passa,
    E torna-o logo feliz.

    Quantas vezes, já deitado,
    Mas sem somno, inda acordado,
    Me ponho a considerar
    Que condão eu pediria,
    Se uma fada, um bello dia,
    Me quizesse a mim fadar...

    O que seria? um thesouro?
    Um reino? um vestido de ouro?
    Ou um leito de marfim?
    Ou um palacio encantado,
    Com seu lago prateado
    E com pavões no jardim?

    Ou podia, se eu quizesse,
    Pedir tambem que me désse
    Um condão, para falar
    A lingua dos passarinhos,
    Que conversam nos seus ninhos...
    Ou então, saber voar!

    Oh, se esta noite, sonhando,
    Alguma fada, engraçando
    Commigo (podia ser!)
    Me tocasse da varinha,
    E fosse minha madrinha
    Mesmo a dormir, sem a vêr...

    E que ámanhã acordasse
    E me achasse... eu sei? me achasse
    Feito um principe, um emir!...
    Até já, imaginando,
    Se estão meus olhos fechando...
    Deixa-me já, já dormir!

    Antero de Quental

    (retirado de http://oplanetaquetemos.blogspot.pt/2011/11/as-fadas-antero-de-quental.html

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  3. Cláudia Vinagre de Almeida7 de janeiro de 2015 às 11:34

    Foi com um enorme prazer que colaborei mais uma vez com o Jardim de Infância da Afeiteira. Obrigada pelo convite. ADOREI.
    Os nossos meninos portaram-se muito bem.
    Obrigada a "Um Passarinho que comeu das Sementes" pelo seu comentário. ;)
    Desejo a todos um bom ano de 2015, com tudo de bom e muitas aprendizagens.

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